PUC Minas e Universidade Lusófona firmam acordo na área de Direito


Os professores Patrícia Bernardes, vice-reitora, e Manuel Damásio, presidente do Grupo Lusófona

A PUC Minas e a Universidade Lusófona, de Portugal, oferecerão oportunidades de intercâmbio e de pesquisa, na área de Direito entre as duas instituições, destinadas a professores e alunos de graduação e de pós-graduação. O acordo de cooperação foi recentemente assinado, com posterior definição do processo seletivo, pela Assessoria de Relações Internacionais da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Seplan) da Universidade.

O Grupo Lusófona, que administra a Universidade Lusófona em cidades portuguesas como Lisboa e Porto, e instituições de ensino superior em vários países de Língua Portuguesa, como Guiné, Moçambique, Angola e Cabo Verde, também está presente no Brasil com as faculdades Paraíso, em São Gonçalo (RJ), Mário Schenberg, em Cotia (SP), e, em Salvador (BA), a Faculdade de Ciências Gerenciais da Bahia (Unicenid).

Participaram da reunião em que foi acertado o acordo, no final de 2011, a vice-reitora da PUC Minas, professora Patrícia Bernardes; o presidente do Conselho de Administração do Grupo Lusófona, professor Manuel de Almeida Damásio; o vice-presidente do grupo no Brasil, professor Rui Albuquerque; o secretário geral da PUC Minas, professor Ronaldo Rajão Santiago; o pró-reitor de Pesquisa e de Pós-graduação da PUC Minas, professor Sérgio de Morais Hanriot; o então diretor da Faculdade Mineira de Direito, professor Edimur Ferreira de Faria; a coordenadora da Assessoria de Relações Internacionais da Seplan, professora Rita Louback; o coordenador do colegiado do Curso de Direito em Contagem, professor José Boanerges Meira; e o coordenador de pesquisa do curso em Contagem, professor Lindomar Rocha.

A vice-reitora lembrou que a Faculdade Mineira de Direito tem muita tradição em Minas Gerais e no Brasil, com mestrado e doutorado muito bem avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), e com presença do curso de graduação em quase todas as unidades e campi da Universidade. Com relação à atuação do Grupo Lusófona nesses diferentes países, o presidente do grupo ressaltou a necessidade de se combater a pobreza com o desenvolvimento da educação, diminuindo o alto índice de analfabetismo comum em todos eles, e que, segundo ele, reflete-se no baixo nível de educação. “É necessário o bom aproveitamento dos recursos naturais e aumento da qualidade dos recursos humanos”, disse o professor Manuel Almeida.

A vice-reitora da PUC Minas citou a importância da ampliação de convênios entre a Universidade e instituições como o Grupo Lusófona, que atua em países que têm os mesmos problemas, apesar de níveis de analfabetismo diferentes. “Ter recursos naturais não resolve o problema da pobreza, as pessoas têm que ter bom nível de educação, com formação de mestres e doutores”, disse a professora Patrícia Bernardes.

Nesse sentido, ela lembrou também que a PUC Minas aderiu, logo no início, em 2005, ao Programa Universidade para Todos (ProUni), do governo brasileiro, oferecendo quantidade significativa de bolsas para estudantes que não conseguiriam pagar por um curso superior. E que a Universidade intensificou, a partir de 2008, sua área de Relações Internacionais. “O crescimento do País tem exigido essa internacionalização, para que os programas cresçam ainda mais”, disse a vice-reitora. O então diretor da FMD ressaltou que os alunos do ProUni são muito compromissados, com “esforço fantástico” no desempenho acadêmico.

A exemplo dos alunos que usufruem de bolsas do ProUni, a professora Rita Louback disse que vários estudantes de países africanos também aproveitam bem a oportunidade de frequentar um curso superior na PUC Minas, que os recebe por meio de programas de intercâmbio. Ela pontuou que o intercâmbio é filosofia da Universidade, que tem parcerias com 90 instituições de ensino superior em todo o mundo.

O professor Rui Albuquerque explicou que o contato entre as duas instituições se iniciou entre ele e o professor José Boanerges, que são juristas, possibilitando tal parceria, que pode ser aprofundada por programas de financiamento disponíveis pela União Europeia.

O professor Boanerges classificou como oportunidade ímpar a parceria entre as duas instituições no intercâmbio nas áreas de graduação e de pós-graduação.

« VOLTA